Páginas

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O que torna um produto sustentável?

Publicado em Sustentabilidade. 23 de junho de 2011 - 07:42 - por Rafaela Mussi


Com o termo sustentabilidade em alta, o que mais temos por aí são produtos que prometem diminuir os seus impactos no planeta, economizando água, energia, combustíveis fósseis, recursos naturais, entre muitas outras opções que surgem a cada dia. Aparentemente, não dá para negar que esses produtos trazem inúmeras benfeitorias para o meio ambiente, mas será que olhando a fundo todos eles são mesmo sustentáveis? E, afinal, o que torna um produto sustentável?

Essa é uma questão muito emblemática. Não é o simples ato de economizar energia, por exemplo, que vai fazer um produto mais sustentável do que outro. Para esclarecer essas dúvidas, recentemente visitei a fábrica da Docol Metais Sanitários, em Joinville, onde conversei com o engenheiro Fabiano da Veiga, responsável por pesquisa e desenvolvimento de produtos economizadores de água e com Dorly Ferreira filho, responsável pelas estações de tratamento da empresa.

Parque fabril da Docol – 35% de Mata Atlântica preservada

A Docol possui uma linha de torneiras e válvulas de descarga que diminui o consumo de água tanto em residências como em ambientes públicos. Mas, de acordo com o engenheiro, esse é apenas um dos requisitos para tornar o produto sustentável. Por isso, a empresa preza pela atenção em todo o processo produtivo, a começar pela escolha de fornecedores com garantia de procedência. Durante a fabricação, com aproveitamento do material que sobra (cavaco), redução do consumo de água, tratamento dos efluentes industriais e esgoto, a Docol sustenta o slogan que acompanha a marca: uma escolha sustentável!

ETE – Estação de Tratamento de Efluentes

Mas não termina por aí, não. Outro fator importantíssimo é a durabilidade. De nada adiantaria fabricar uma torneira que economiza água, mas que tenha que ser substituída constantemente, gerando nova produção e, consequentemente, maior demanda de recursos naturais e produção de resíduos. Por isso, a empresa investe em materiais de qualidade, e também em testes de vida, que garantem que o produto tenha longa duração.

Laboratório hidráulico – testes de durabilidade

E ainda assim, após a longa vida do produto, as peças de desgaste natural podem ser substituídas facilmente, evitando o descarte do produto inteiro e obras dentro de casa. Isso é sustentabilidade!

http://www.docol.com.br/planetaagua/o-que-torna-um-produto-sustentavel/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Fonte:

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sustentabilidade é Acção: Uma escola verde

Sustentabilidade é Acção: Uma escola verde: "Em Bali , na Indonésia, existe uma escola verde, a Green School , fundada pelos canadianos Cynthia e John Hardy. Uma escola que pretende ins..."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Discutindo sustentabilidade na publicidade

Na última semana o que mais as pessoas me perguntaram foi o que eu achava sobre as normas que o CONAR criou para a informação sobre sustentabilidade na publicidade. No ano passado já havia escrito sobre a pesquisa da Market Analysis que apontava que 90% das empresas não entregavam o que prometiam nas embalagens quando o assunto era sustentabilidade.

Não sei o que motivou o CONAR a criar essa série de normas, mas acho que ela é fundamental. Só que acho que ela pode ir muito além do que vai. Um dos pontos presentes na série é que, de acordo com o próprio órgão, a publicidade veiculada no Brasil deverá comprovar suas vantagens ambientais. Primeira questão: sustentabilidade não é meio ambiente.

Prosseguindo, o objetivo do CONAR é coibir a banalização do apelo sustentável no marketing e reduzir o greenwashing. Segunda questão (que eu estou careca de falar): processo x produto sustentável. Uma empresa não é sustentável porque lançou um produto sustentável. O CONAR está pronto para lidar com essa questão?

Porque falar que uma empresa é sustentável, ou melhor, fazer publicidade em cima de um termo como sustentabilidade, que é tão genérico e complexo, e punir quem comunica e não pratica é bem perigoso. Afinal, o que o CONAR entende por sustentabilidade? É produto, é processo, é produto e processo, é responsabilidade social/ambiental, ou filantropia está valendo?

Tenho também outras dúvidas: como vai se dar a fiscalização disso? Porque, pelo que sei, o CONAR avalia as propagandas através de denúncias ou queixas da sociedade, da concorrência ou de alguma entidade que se sentiu ofendida/incomodada com o que está sendo divulgado. Mas se uma empresa coloca na embalagem ou anuncia na TV que aquele produto é carbon free, como terei certeza de que ela realmente plantou as mudinhas?

E só para finalizar minhas primeiras impressões, qual seria o escopo exato da série de normas? É verificar veracidade, exatidão, pertinência e relevância apenas do conteúdo da sustentabilidade exposto pela empresa na embalagem/propaganda ou também punir aqueles artifícios sórdidos do marketing, que atrela a ação sustentável à compra do produto?

Pergunto isso, pois recentemente tomei conhecimento da campanha da Danone onde, na compra de um produto da marca, ganha-se sementes e ainda ajuda a reflorestar a Mata Atlântica. Sendo que, neste caso, não estamos falando de marketing de causa, de processos, de produto e nem sei se é filantropia. Porque na minha visão, é apenas uma ação de marketing que usa a sustentabilidade como escudo para aumentar vendas e, pior, tem como objetivo atingir as crianças.

Enfim, louvável a iniciativa do CONAR, mas há ainda um longo caminho a ser seguido e muitas questões a serem esclarecidas. Mas fico extremamente feliz em saber que o primeiro passo foi dado.

http://www.sustentabilidadecorporativa.com/2011/06/discutindo-sustentabilidade-na.html
Fonte:


Read more: http://www.sustentabilidadecorporativa.com/2011/06/discutindo-sustentabilidade-na.html#ixzz1PwkFXznm
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Prefeitura do Rio transformará Babilônia em vitrine sustentável


Localizado no alto da comunidade da Babilônia, no Leme, Zona Sul do Rio de Janeiro, o famoso Campinho, xodó dos moradores (foto ao lado), vai estar de cara nova no ano que vem. Ele será alvo de uma das principais mudanças previstas num projeto que quer transformar a Babilônia e o Chapéu Mangueira em ícones de sustentabilidade até meados de 2012: o Morar Carioca Verde, da Secretaria municipal de Habitação. A promessa, é que, até a Rio+20, conferência internacional de meio ambiente que será realizada na cidade, o projeto esteja pronto. Ou seja, a prefeitura tem menos de um ano para implantar na comunidade inovações ousadas como moradias com captação de água da chuva, tijolo ecológico e aquecimento solar e dar um "up" na economia local, com a chegada de programas de microcrédito, ecoturismo e de uma horta orgânica e um horto comunitários, além da revitalização dos espaços de convivência. O local vai se tornar uma vitrine das favelas pacificadas para o mundo. Mas não há sequer previsão de que o projeto seja estendido às demais comunidades. E, lá mesmo na Babilônia e Chapéu Mangueira, moradores pedem mais participação no planejamento do projeto, já que é o cotidiano deles que será afetado diretamente.

Tivemos acesso a detalhes do Morar Carioca Verde com exclusividade, acompanhando uma visita do secretário de Habitação do município, Jorge Bittar, à comunidade. O Morar Carioca já existe desde 2010, prevendo melhorias nas comunidades cariocas, mas a Babilônia e o Chapéu Mangueira vão se tornar uma espécie de laboratório, onde serão testadas ações ambientais e sociais que já ganharam terrreno em áreas carentes de outros países, como a Colômbia. No Brasil, as comunidades do Leme serão pioneiras. Por isso, lá o Morar Carioca incorporou o adjetivo Verde. Além da prefeitura do Rio, a Secretaria Estadual do Ambiente também vai apoiar o projeto, com a proposta de colocar em prática a ideia de UPP Verde. No setor privado, o apoio também é de peso. O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) firmou compromisso e já há seis empresas confirmadas: Philips, Itaú, Michelin, Bradesco, Goodyear e Furnas. E, para fechar, a ONU Habitat também é parceira no empreendimento.

Segundo Bittar, os investimentos do Morar Carioca já eram da ordem dos R$ 43 milhões. Com a entrada das inovações sustentáveis, haverá pelo menos mais R$ 10 milhões empenhados nas comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, sem contar com incentivos privados que estão sendo fechados.

_ Até a Rio+20 teremos pelo menos 2/3 das obras concluídas. Queremos fazer das comunidades um grande laboratório, para sabermos a viabilidade técnica de um projeto como esse nas UPPs. Primeiramente, todas as casas terão saneamento. E outra mudança importante será a construção de uma via de acesso que ligará toda a comunidade, chegando até a sede da UPP. Pela via será feita a coleta seletiva, por exemplo _ explicou o secretário, apontando a via de acesso, que já está em obras.

Os desafios não serão poucos. Além do lixão da comunidade, onde há todo tipo de resíduo, há lixo espalhado em várias partes do morro. Além disso, a decisão de implantar o Morar Carioca Verde veio em cima da hora da Rio+20, o que torna o tempo escasso e o diálogo com a comunidade complicado. Como trata-se de duas comunidades com alto engajamento dos moradores, eles reivindicam participação em todas as fases do programa, ponto básico para qualquer empreendimento sustentável. Mas, segundo alguns habitantes da comunidade, isso não tem acontecido. Eles aproveitaram a visita do secretário, para reivindicar mais voz. Entre os moradores que estavam no grupo, o bombeiro Washington Luiz Costa, morador da Babilônia, explicou que falta esclarecer o projeto para a comunidade:

_ Ainda não sabemos direito o que vai acontecer. O campinho, por exemplo, eles estão querendo transformar numa praça, mas ele é um ícone da comunidade. Todo mundo está com medo de perdê-lo. É aqui que as crianças jogam bola, que fazemos festa. É especial, ninguém pode entrar e sair mudando sem falar com a gente.

Ao ouvir as reivindicações, o secretário garantiu que elas serão atendidas. Vale ressaltar que as comunidades foram escolhidas, pois trata-se de uma área pequena, com forte tradição de recomposição da mata nativa pelo projeto Mutirão de Reflorestamento, da prefeitura, além de estar localizada no coração da Zona Sul, com uma vista deslumbrante para orla. Ali, líderes mundiais que estiverem participando da Rio+20 poderão contemplar o projeto, sem sequer passar perto da realidade das demais comunidades cariocas, onde os problemas são muito maiores.

Serão construídas 117 unidades habitacionais para retirar os moradores que estão localizados em Área de Preservação Ambiental. E serão essas as unidades que receberão as principais inovações, desde o planejamento para aproveitar luz natural e ventilação, até captação de água da chuva e aquecimento solar.

Da parte das empresas, a Philips já garantiu que entrará ajudando na eficiência energética das casas. E bancos como o Bradesco e o Itaú vão entrar com linhas de crédito para facilitar acesso a produtos mais sustentáveis. Para fazer obras nas casas, por exemplo, o CEBDS apostará no modelo de mutirão, como explicou a presidente da instituição Marina Grossi. Ou seja, os moradores terão crédito para comprar o material e, depois, colocarão a mão na massa em conjunto:

_ As empresas que entrarem na Babilônia e Chapéu Mangueira para o projeto terão todas que oferecer cursos de capacitação aos moradores. A nossa base será geração de renda. É uma super parceria público-privada _ disse Marina, explicando que, no CEBDS, o projeto recebe o nome de Rio Cidade Sustentável, uma espécie de braço privado do Morar Carioca Verde.

O economista Sérgio Besserman Viana, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável e de Governança Metropolitana da cidade foi um dos precurssores da ideia do projeto, e afirmou que o objetivo é também integrar a comunidade ao bairro do Leme:

_ Não há como negar. É mais fácil implantar um projeto desses lá, de frente para a Praia de Copacabana. Será um ícone da Rio+20, não apenas com ações ambientais, mas de combate à pobreza também. Se conseguirmos integrar a Babilônia e Chapéu Mangueira ao Leme será ótimo.

A prefeitura garante que nos próximos três meses já será possível ver os primeiros resultados. E a expectativa é que mais empresas entrem no projeto. O que acontecerá com as outras comunidades, no entanto, não se sabe. A menina dos olhos agora está apenas no Leme.

Legenda: Comunidade Babilônia-Chapéu Mangueira / Crédito: Fotos de Gustavo Stephan

http://oglobo.globo.com/blogs/razaosocial/posts/2011/06/21/prefeitura-do-rio-transformara-babilonia-em-vitrine-sustentavel-387724.asp

Fonte:

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bill Clinton: Projetos verdes são uma mina de ouro pouco valorizada

Vanessa Barbosa - Exame.com - 01/06/2011

Ele chegou atrasado ao encontro, pediu desculpas e disse que o avião "ficou dando volta no aeroporto por quase uma hora antes de pousar". Após alguns segundos de mea-culpa, o ex-presidente da maior economia do mundo Bill Clinton lançou: "Há muitos riscos e oportunidades nas mudanças climáticas, só depende das decisões que tomarmos".

"Acredito que construir um futuro sustentável é o único jeito de fazer a economia funcionar e afastar os riscos de desastres naturais", disse Clinton, durante o C40 Summit, reunião bienal entre os líderes das megacidades que visa discutir o papel dos governos locais na luta pela redução das emissões de gases efeito estufa (GEE).

Em 2006, a rede C40 estabeleceu uma parceria com a Clinton Climate Initiative - CCI, fundação liderada pelo ex-presidente americano, que garante, entre outras coisas, o desenvolvimento e a efetivação de projetos para o consumo de energia sustentável nas metrópoles. Para Bill Clinton, os esforços que estão sendo depreendidos em prol do meio ambiente por institutos privados, governos nacionais e locais não são suficientes para afastar os riscos e contagiar a economia como um todo com o pensamento sustentável.

Por isso, diz Clinton, é preciso focar nas oportunidades. Como exemplo, citou a questão dos aterros sanitários que produzem grande quantidade de metano, gás 20 vezes mais poderoso e nocivo ao aquecimento global do que o dióxido de carbono. "Se acabássemos com os aterros, investíssemos em bioenergia e reciclássemos os resíduos sólidos, ganharíamos mais 20 anos para resolver com sabedoria a questão do aquecimento global".

O ex-presidente americano elogiou o programa paulista de redução de emissões de gás metano nos aterros municipais. "Estou contente de estar em um país que reconhece seu papel nesse processo e sabe dos recursos que tem", afirmou. Segundo Clinton, um dos maiores obstáculos diz respeito à parte de financiamento. "Os projetos verdes ainda são muito vistos pelos altos custos de implementação e não como as minas de ouro que são", defendeu o ex-presidente, ressaltando que o investimento em projetos sustentáveis é recompensado entre dois e vinte anos.

Descarte de lixo: história de amor entre garrafas de leite alerta a população!

A cada ano, o Reino Unido queima ou enterra cerca de £650 milhões em materiais que poderiam ser reciclados. Entretanto, a região teve uma melhora considerável em relação a anos anteriores. Para continuar com os bons resultados, a organização “Amigos da Terra” (no caso, “Friends of Earth”) criou o vídeo “Love Story in Milk“, que incentiva a população a dar destino correto aos resíduos sólidos. O vídeo, realizado em parceria com a Catsnake, já teve mais de 55 mil visualizações no youtube e tem sido bastante elogiado.

Veja o vídeo abaixo (em inglês):



Fonte: http://www.fujiro.com.br/blog/index.php/2011/05/descarte-de-lixo-historia-de-amor-entre-garrafas-de-leite-alerta-a-populacao/

Projetos viabilizam a utilização da biomassa na geração de energia elétrica






A utilização da biomassa para a produção de energia surge como alternativa para reduzir o consumo de recursos naturais e evitar os combustíveis fósseis, cuja queima resulta na emissão de gases poluentes no meio ambiente.

Esse será um dos temas discutidos durante o II Fórum de Inovação e Tecnologia, realizado pela Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, de 30 de maio a 1º de junho. O encontro conta com a presença de profissionais e pesquisadores do setor elétrico, de universidades e da iniciativa privada.

Entre as pesquisas que serão apresentadas destaca-se a da geração de energia elétrica a partir da queima de gases do processo de carbonização da madeira usada para produção de carvão vegetal. O projeto é desenvolvido pela Cemig em parceria com a ArcelorMittal BioEnergia, que juntas investem R$ 8 milhões. O carvão é produzido a partir de florestas plantadas, que têm como objetivo específico a produção de carvão vegetal a ser utilizado pela indústria siderúrgica no Estado.

De acordo com o engenheiro de Alternativas Energéticas da CemigCláudio Homero Ferreira da Silva, esses gases, que atualmente são queimados e descartados na atmosfera, passam a produzir energia e: “a partir da reutilização de resíduos da biomassa no processo, evita-se o consumo de recursos naturais”, explica. Segundo o engenheiro, a geração de bioenergia, por ser uma solução local, faz parte de um modelo de geração distribuída, que é a base das redes inteligentes (smart grid), e, além disso, pode contribuir durante uma possível crise generalizada no setor.

Ainda de acordo com Cláudio Homero, o crescimento da matriz energética futura vai se dar por meio da energia eólica, solar e de biomassa, o que faz com que a Cemig esteja inserida num contexto de desenvolvimento sustentável.

Energia limpa

A Cemig coordena diversos projetos junto ao setor sucroalcooleiro, por meio da gestão da construção de novas linhas de transmissão e subestações, para conectar as usinas de açúcar e álcool ao sistema elétrico.

Essas iniciativas permitem que a energia gerada pela co-geração, que utiliza o bagaço de cana (resíduo da produção), seja injetada no sistema, aumentando a contribuição das fontes renováveis para a matriz energética nacional.

Além disso, por meio de uma iniciativa pioneira no Estado e a terceira do gênero no Brasil, a Cemig comercializa energia gerada por meio do biogás, composto por metano e gás carbônico, produzido pela decomposição de lixo de aterro sanitário.

Contratado pela Prefeitura de Belo Horizonte, o consórcio faz a exploração do gás no aterro sanitário da capital desativado em 2007. No local foi instalada a Estação de Aproveitamento de Biogás e uma usina termelétrica, que vai gerar energia utilizando 21 milhões de toneladas de lixo, acumuladas ao longo de 20 anos de operação.

Empresa de turismo investe na sustentabilidade como diferencial

EcoAção propõe o turismo ecológico e sustentável em Brotas
Por Gisele Eberspächer às 17h55 de 01/06/2011

A EcoAção – Agência de Turismo de Aventura e Natureza de Brotas oferece opções de turismo ecológico região. A agência, porém, tem outra preocupação: ser sustentável em todas as suas ações no meio ambiente.

turismo copo 259x300 Empresa de turismo investe na sustentabilidade como diferencial

Copo reutilizável utilizado nos passeios. (Foto: Divulgação)

Um exemplo é a troca de copos descartáveis por copos reutilizáveis. Agora, a empresa deixou de usar 30.000 unidades das embalagens plásticas por ano para servir bebidas após os passeios de rafting. Mesmo cuidando da higienização dos copos, a mudança vale a pena pela ajuda ao meio ambiente.

Outras ações realizadas é a instalação de escadas para embarque e desembarque na margem dos rios, para causar o mínimo possível de impacto na região, não permitir o uso de objetos ou alimentos que possam ser descartados na natureza e não ultrapassar o limite de visitantes estabelecido. Além disso, ações com estudantes permitem o plantio de mudas na beira do rio assim como a limpeza das margens, principalmente após grandes chuvas que podem poluir o local.

“Os clientes ficam encantados com essas preocupações e a EcoAção entende que está fazendo a diferença na proteção do meio ambiente”, explica Giovana Guedes, diretora comercial da empresa.

Os pacotes de viagem custam a partir de R$ 410 por pessoa, com atividades como rafting já previstas no roteiro. Para mais informações, acesse o site.

turismo rafting 1024x768 Empresa de turismo investe na sustentabilidade como diferencial

Fonte:
http://atitudesustentavel.uol.com.br/blog/2011/06/01/empresa-de-turismo-investe-na-sustentabilidade-como-diferencial/

A Iniciativa Verde ultrapassa a marca de 1.000 Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa

A Iniciativa Verde iniciou seus trabalhos em 2005 com a compensação de gases de efeito estufa. Para compensar uma emissão é necessário primeiro quantificá-la e esta contabilização é realizada por meio do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

O inventário de emissões é uma espécie de raio-X de uma empresa, grupo de empresas, setor econômico, cidade, estado ou país. O intuito deste diagnóstico é determinar as fontes de emissão de gases de efeito estufa destas atividades e quantificá-las.

A principal metodologia utilizada no mundo para a execução de inventários corporativos é o GHG Protocol. Este protocolo começou a ser desenvolvido em 1998 pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o World Business Council for Sustainable Development(WBSCD).

Durante o ano de 2007, o WRI e a FGV submeteram um projeto ao Governo Britânico, com o objetivo de instalar o Programa GHG Protocol no Brasil. A ideia era estabelecer uma cultura de inventários corporativos no país, por meio da transferência gratuita da metodologia e do know-how para o cálculo de emissões. Os primeiros passos do programa brasileiro, ao longo de 2007, foram a realização de um seminário e um workshop a respeito do GHG Protocol, para apresentar a metodologia a empresas interessadas em elaborar inventários de GEE relacionados a seus processos produtivos. Como a Iniciativa Verde já utilizava a metodologia desde 2005, participou ativamente do processo de nacionalização da metodologia. Hoje a Iniciativa Verde atua em parceria direta com a FGV no aperfeiçoamento e desenvolvimento da metodologia.

Este mês, a Iniciativa Verde ultrapassou a marca de 1.000 inventários realizados desde sua fundação. Os especialistas no assunto podem estranhar este número, pois inventários de grandes empresas levam meses para ficar prontos. Entretanto, o objetivo da instituição é levar esta prática não só a grandes empresas, mas também a médias e pequenas empresas. Ao longo de nossa história, já realizamos desde inventários de empresas com apenas dois funcionários até empresas com mais de dez mil colaboradores.

Em busca da excelência na realização dos inventários, nossa equipe de especialistas está sempre pesquisando os estudos mais recentes publicados no mundo sobre o assunto e caminhando para atingir a marca de 2000 inventários realizados!

Para maiores informações entre em contato pelo contato@iniciativaverde.org.br

Fonte: http://onginiciativaverde.wordpress.com/2011/06/01/a-iniciativa-verde-ultrapassa-a-marca-de-1-000-inventarios-de-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa/

Qual o impacto ambiental da instalação de uma hidrelétrica?

por Suzana Paquete


É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma...

O clima muda, espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação... E isso fora o impacto social: milhares de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num outro lugar. No Brasil, 33 mil desabrigados estão nessa situação, e criaram até uma organização, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).


Pode parecer uma catástrofe, mas, comparando com outros tipos de geração de energia, a hidrelétrica até que não é ruim.


Quando consideramos os riscos ambientais, as usinas nucleares são mais perigosas. E, se pensarmos no clima global, as termoelétricas - que funcionam queimando gás ou carvão - são as piores, pois lançam gases na atmosfera que contribuem para o efeito estufa. A verdade é que não existe nenhuma forma de geração de energia 100% limpa. "Toda extração de energia da natureza traz algum impacto. Mesmo a energia eólica (que usa a força do vento), que até parece inofensiva, é problemática. Quem vive embaixo das enormes hélices que geram energia sofre com o barulho, a vibração e a poluição visual, além de o sistema perturbar o fluxo migratório de aves, como acontece na Espanha", afirma o engenheiro Gilberto Jannuzzi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


Outro problema das fontes alternativas é o aspecto econômico: a energia solar, por exemplo, é bem menos impactante que a hidrelétrica, mas custa dez vezes mais e não consegue alimentar o gasto elevado das grandes cidades.


Por causa disso, os ambientalistas defendem a bandeira da redução do consumo. Pelas contas do educador ambiental Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia do Greenpeace, daria para economizar 40% da energia produzida no país com três medidas. Primeiro, instalando turbinas mais eficientes nas usinas antigas. Segundo, modernizando as linhas de transmissão e combatendo o roubo de energia. Terceiro, retornando ao comportamento da época do racionamento, em 2001, com equipamentos e hábitos menos gastadores.


Tudo isso evitaria que novas hidrelétricas precisassem ser construídas, protegendo um pouco mais nosso planeta.


Equipe @Terrachamando

Fonte: http://www.terrachamando.com/index.php?option=com_content&view=article&id=62:impacto-ambiental-hidreletrica-energia&catid=73:nelo-monte&Itemid=67&sms_ss=twitter&at_xt=4de6af76fe2aa056,0

Jardim Vertical de Madri

Jardim Vertical de Madri



O primeiro Jardim Vertical da Espanha, desenhado pelo botânico francês Patrick Blanc, decora uma das paredes da sede do edifício Caixa Fórum, em Madri.



O “muro vegetal” de Blanc também está presente em cidades como Paris, Nova York, Bangcoc e Nova Deli, mas o Jardim de Madri é um dos maiores em fachadas sem frestas. A foto abaixo mostra outro Jardim Vertical em Paris.




O Jardim Vertical espanhol ocupa uma área de 460 m² de superficie vegetal e abriga 15.000 plantas de 250 espécies, que ficam presas em um plano vertical, como um grande tapete verde.

Esta “obra viva” foi construída em um bairro movimentado de Madri, bem no Passeo do Prado, próximo do Museu do Prado e funciona como um agente ambiental que combate a poluição do ar e preserva a fachada do prédio dos efeitos do tempo. Além disso, as pessoas que por lá passeiam ficam encantadas com a beleza do Jardim...








Na página do botânico Patrick Blanc é possível ver outras fotos e Jardins:http://www.verticalgardenpatrickblanc.com/



Escrito por Patrícia Campolina Vilas Boas
Blog: http://ecomeninas.blogspot.com/
Facebook: Econexos por Ecomeninas
Twitter: @ecomeninas

Adeus, sacolinha plástica!

Seis alternativas do bem para você se livrar dessa inimiga da natureza, que demora 400 anos (!) para se desfazer - ou seja, prejudica o meio ambiente durante séculos.












SACOLA BIODEGRADÁVEL
MATERIAL - Combinação de plástico derivado do petróleo com cana-de-açúcar, amido de milho ou de mandioca, entre outros. PREÇO - R$ 0,19. À venda nos supermercados de São Paulo a partir de 2012.
SAIBA QUE... - demora de três meses a dois anos para se degradar. O plástico tradicional leva até 400 anos.


{txtalt}
SACOLA RETORNÁVEL
MATERIAL -
TNT ou tecidos à base de algodão.
PREÇO - De R$ 1 a R$ 1,80.
SAIBA QUE... - a empresa Sacola Retornável.com fabrica as sacolas com tecido feito a partir de garrafa pet. O produto tem durabilidade estimada em cinco anos. Como é de tecido, pode ser lavada.

{txtalt}
CARRINHO DE FEIRA
MATERIAL -
Deve ser revestido de PVC, de lona de polietileno ou de tecido.
PREÇO - MÉDIO R$ 53,39.
SAIBA QUE... - segundo João Sanzovo, diretor de sustentabilidade da Apas (Associação Paulista de Supermercados), há um projeto que prevê a criação de um estacionamento para a venda de carrinhos dentro do supermercado.

{txtalt}
BOLSA SUSTENTÁVEL
MATERIAL - Palha de milho.
PREÇO - MÉDIO R$ 27,40.
SAIBA QUE... - a bolsa feita com essa matéria-prima é mais resistente e pode ser reutilizada quantas vezes for necessário. Ela também suja menos do que a sacola de pano. Para limpá-la, você necessita somente de um retalho de pano molhado.

{txtalt}
CAIXA
MATERIAL -
Papelão.
PREÇO - Leve sua caixa de casa ou peça no próprio supermercado.
SAIBA QUE... - os estabelecimentos comerciais estão desenvolvendo uma caixa especial. "Ela terá alça e poderá ser dobrável. Vai ser ótimo para guardar no porta-malas do carro e utilizar sempre que for às compras", diz João Sanzovo, da Apas.

{txtalt}
CESTAS ACOPLÁVEIS

MATERIAL - Plástico polietileno.
PREÇO - MÉDIO R$ 22.
SAIBA QUE... - as cestas podem ser utilizadas várias vezes, mas também podem quebrar. Dica: observe a frequência com que você precisa substituí-la por uma nova. Se isso acontecer em curtos períodos de tempo, mude a tática e escolha outra alternativa sustentável.

ACORDO DO BEM
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o secretário estadual do meio ambiente Bruno Covas, e o presidente da Apas João Galassi assinaram um acordo que prevê, até o início de 2012, uma revolução nos supermercados: os estabelecimentos deixarão de fornecer sacolas derivadas de petróleo aos clientes. Outras cidades do país já analisam proposta semelhante.

Agradecimentos: leroy merlin interlagos (11/ 5613-2500); maxi caixa (www.maxicaixa.com.br); Sacola Biodegradável (www.sacolabiodegradavel.com.br); Sacola retornável.com (www.sacolaretornavel.com.br); telmo ojeda, professor da área de meio ambiente da universidade Federal do rio grande do Sul; joão Sanzovo, diretor de sustentabilidade da apas

*Andre Penner; Germano Luders; Marcelo Zocchio; Raul Junior; Victor Almeida; e divulgação Leroy Merlin